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 FENÔMENOS DE TRANSPORTE- caso V

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VICTOR PASSOS
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MensagemAssunto: FENÔMENOS DE TRANSPORTE- caso V   FENÔMENOS DE TRANSPORTE- caso V Icon_minitimeQua Mar 12, 2008 4:47 am

FENÔMENOS DE TRANSPORTE


CATEGORIA I

Transportes a pedido ou em que se encontram modalidades de produção que excluem toda possibilidade de fraude


Depois dos episódios de transportes, a pedido, de grandes distâncias e por obras de iogues indianos, dis­ponho-me a relatar um caso igual, não menos maravilhoso e obtido nos Estados Unidos da América com o auxílio de um médium

Tiro-o da Light (1911, pág. 507). Seu narrador é um deputado pelo Estado da Califórnia, que não deseja ter o seu nome publicado, porém não só ele o dá por completo ao diretor dessa Revista como autêntica a sua narrativa por meio de um depoimento prestado em cartório. O diretor da Ligth, por sua vez, declara conhecer pessoalmente o relator, que há muitos anos era assinante da Revista

O narrador se Subscreve com o pseudônimo de Ewing e conta quanto segue:

Doze anos antes do acontecimento que me apresso a expor, eu fora eleito Secretário da Câmara dos Deputados pelo Estado da Califórnia. Em conseqüência, fizera impri­mir duzentos cartõezinhos-circulares para participar a minha nomeação, cartõezinhos que eram subscritos com o fac-símile de minha assinatura. Sobraram duas dúzias que guardei em um baú juntamente com um pacote de cartas particulares que tinha as minhas razões para conservar. Saliento que, entre tais cartas, se achava uma procedente de um exímio musicista por mim grandemente admirado. Tanto os cartõezinhos como as cartas estavam guardadas numa latinha munida de fechadura. A chave era única e eu a trazia constantemente no bolso. O baú estava depo­sitado num esconderijo sempre fechado à chave, no terceiro andar de minha residência.

Isto dito, conta ele que uma senhora sua conhecida lhe propôs certo dia assistir a experiências de voz direta com um médium particular. Aceitou o convite por delicadeza, mas com alguma relutância e, quando foi, levou consigo a sua esposa. Apenas apagada a luz, retumbou uma voz masculina que per­guntou ao recém-chegado se desejava que ele trouxesse alguma coisa. Aquela voz de homem, que parecia brotar do teto, em um ambiente onde os assistentes eram todas mulheres, não deixou de surpreendê-lo, mas, de qualquer maneira, respondeu que o transporte de objetos não o interessava, a monos que se tratasse de algum objeto trazido verdadeiramente de sua casa, como, por exemplo, de certa latinha existente em um baú depositado no esconderijo do terceiro andar de sua resi­dência. O narrador assim prossegue:

Ouviu-se a voz do espírito comunicante que, sem hesi­tação alguma, acolheu a minha proposta da maneira mais gentil possível e observou que, se os presentes entoassem um canto qualquer à meia voz, ele experimentaria atender ao meu pedido.

Achava-se sentado e com a mão pousada sobre o meu joelho direito. Não haviam transcorrido trinta segundos quando senti que alguém introduzia, delicadamente, um cartãozinho entre a palma de minha mão e o joelho. Notei, com surpresa e apesar da escuridão, que, quem assim agia, o tinha feito sem hesitar, com admirável precisão, justa­mente como se visse muito bem no escuro. Apesar disto, eu não estava preparado para a grande surpresa que me esperava.

Anunciei o que acontecera e então a médium, sentada do lado oposto do quarto, acendeu a luz. Com enorme espanto meu, verifiquei que o cartãozinho, introduzido de­ baixo da palma de minha mão, era um dos meus cartõezi­nhos-circulares de participação de minha nomeação para Secretário da Câmara Estadual. Se bem que há doze mos não me acontecesse abrir a caixinha em que eles estavam encerrados e embora parecesse inverossímil que alguma outra pessoa possuísse cartãozinho igual, novo e sem man­cha, como se tivesse sido impresso ontem, apesar disto pensei que tal possibilidade não fosse de todo eliminável. De­correu daí que o meu cepticismo Prevaleceu logo sobre o espanto e observei aos presentes que, naquela mesma cai­xinha, estavam depositadas algumas cartas a mim endere­çadas e que, se alguma de tais cartas me fosse trazida, então eu não hesitaria mais em proclamar, em alta voz, a genuini­dade dos fenômenos de transporte. Isto dito, a médium propôs apagar a luz e pedir a opinião do espírito comuni­cante. A resposta dele foi igual à primeira: os convidados deviam entoar um hino à meia voz e ele se esforçaria por satisfazer meu desejo. Assim se fez e, depois de cerca de um minuto de espera, senti roçar pelo meu rosto um papel volante. Contei o que sucedia, a luz foi acesa e com esta tive ocasião de experimentar a maior emoção de minha vida, pois o papel que sentira tocar-me a face era a carta do citado musicista.

Quando me dirigi, depois da sessão, ao esconderijo, munido da única chave existente para abrir a latinha, chave por mim constantemente trazida no bolso, verifiquei que a carta do musicista desaparecera e que o pacote dos cartõezinhos, que estavam seguros por um elástico, parecia intacto.

A fim de que essa experiência a fosse apreciada e avaliada em toda a sua importância, que é grande, e para que não se creia que eu tenha agido com pouco cuidado no divulgá-la, quis Subscrever o meu relatório perante um tabelião, pres­tando juramento acerca da escrupulosa autenticidade de quanto nele se contém.

(Segue o documento oficial, com o atestado do relator e a assinatura do tabelião Thomas S. Burne, residente em São Francisco da Califórnia).

Ainda no caso exposto, a genuinidade supranormal dos fenômenos de transporte se mostrara incontestável: em pri­meiro lugar porque ninguém poderia imaginar que o novo assistente iria pedir o transporte de um objeto de sua própria casa, objeto que seria tirado de uma latinha fechada à chave, depositada em um baú, que, por sua vez, estava encerrado em um esconderijo no terceiro andar da mesma casa; em se­gundo lugar, porque, ao primeiro fenômeno de transporte, ocorrido em condições insuspeitáveis de pedido formulado ato momento, aconteceu um outro em confirmação ao primeiro e em seguida a novo pedido do experimentador. Pergunta-se de que outra coisa se poderia cogitar em matéria de provas posi­tivas, em demonstração da gênese supranormal dos fenômenos de transporte.
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