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 Capítulo II - O Nascimento de Jesus

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VICTOR PASSOS
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MensagemAssunto: Capítulo II - O Nascimento de Jesus   Capítulo II - O Nascimento de Jesus Icon_minitimeSeg Mar 10, 2008 11:51 am

Estudo Dinâmico do Evangelho


Segunda edição

Amílcar Del Chiaro Filho

Capítulo II - O Nascimento de Jesus


Não temos nenhuma dúvida quanto ao nascimento de Jesus. Sabemos que ele existiu porque há evidências históricas, e o mundo espiritual assim nos afirma, contudo, sobreexiste dúvidas sobre a data e o local, pois, com relação à magia do nascimento, acreditamos ter esclarecido o suficiente, ao menos para o momento. Herculano Pires, afirma que os Evangelhos foram escritos numa época mitológica, e que era necessário despir o texto do mito.
Nenhum dos ingredientes sobrenaturais ou mitológicos, aumenta ou diminui a beleza do ato de nascer de um missionário, um avatar de alta estirpe, como Jesus.
Está sobejamente comprovado o erro de cálculo do início da Era Cristã, erro de cerca de 7 anos. O cálculo foi feito pelo Diácono Dionísio, O Pequeno, no ano 525 da nossa era Carlos Torres Pastorino, no livro, Sabedoria do Evangelho, afirma que Jesus teria ao menos 38 anos ao ser crucificado. Outros autores concordam com essa tese. O escritor Jonh Drane, coloca o nascimento de Jesus no ano 5 antes da Era Cristã; O Gen. Milton Orreilly, exegeta, num artigo para a Revista Presença Espírita, de Salvador-BA afirma que o Diácono Dionísio, o pequeno, errou ao estabelecer o início da Era Cristã. Afirma ele que o nascimento se deu no ano 747 da fundação de Roma, e a crucificação no ano 785, portanto ele teria 38 anos quando foi crucificado. 785 - 747 = 38.
O Evangelista Lucas afirma que no 15º ano do Reinado de Tibério César, João, o Batista iniciou a sua pregação. (Luc. 3: 1 a 6) Mateus (3: 1 a 6) e Marcos, 1: 1 a 6) falam da aparição de João e da profecia de Isaías
(Voz do que clama no deserto; preparai o caminho do Senhor. Endireitai suas veredas...) Tibério sucedeu Augusto que morreu no dia 19 de agosto do 767 da fundação de Roma, 14 da nossa era, quando assumiu de fato o título de César e começou a governar. Portanto, João começou a pregar no ano 28. O batismo de Jesus, antes da Páscoa de 29, com 35 anos. E a sua morte no ano 31 da nossa era, 784 da fundação de Roma, contando Jesus 38 anos de idade Pastorino informa ainda, que o historiador judeu Josefo, afirma que Herodes morreu nos primeiros meses do ano 4 a. C. após um eclipse da lua, que ocorreu entre 13 e 14 de março do ano 4 a. C. - Pastorino afirma que o nascimento se deu no ano 7 a.C.
Teria Jesus nascido em Belém, no ano I - da nossa era? As profecias rezavam que o Messias nasceria de uma virgem, em Belém, na descendência de David. José e Maria descendiam de David, mas não moravam em Belém. Dizem que houve um recenseamento, e que cada um tinha que ir alistar-se em sua cidade, o que levou José e Maria à Belém.
O censo, segundo alguns autores, ocorreu no ano 6 antes da era Cristã, o que confirmaria as informações anteriores. O recenseamento citado não é o de Quirino - Governador da Síria, que aconteceu no ano 6 e 7 da Era Cristã. Seria, então o censo determinado por Sentius Saturninus, legado imperial na Palestina, realizado de 8 a 6 a.C. O maior problema é que não se conhece determinação dos romanos para o comparecimento dos recenseados na cidade do seu nascimento. Somente 100 anos depois, no Egito, houve a exigência para que os recenseados comparecessem na sede do município.
Era importante que Jesus nascesse em Belém, para ser identificado como o Messias, que significa Cristo, ou ungido. Mesmo não sendo verdade, como provavelmente não é, o nascimento em Belém tem ensinamentos belos e muito interessantes: C.T.Pastorino ensina que o significado etimológico de Belém, é Casa do Pão, e por extensão, Casa do Pão Espiritual. Mais tarde Jesus se referiu a si mesmo como: Eu sou o pão que desceu do céu, portanto, em qualquer lugar que ele nascesse, seria a simbólica Belém espiritual.
Quando Lucas diz com sentimento, no seu Evangelho: ... e não havia lugar para eles; num mundo violento, cheio de misérias, explorações e maldades, não tinha lugar para o nascimento dele. Mais de 2000 anos depois existiria este lugar em nossos corações?
Concluindo que o nascimento não foi em Belém, os acessórios como a estrebaria, a manjedoura, a gruta, os pastores perdem a razão de ser.
Examinemos a visita dos Reis Magos e as suas conseqüências diretas: Herodes sentiu-se ameaçado, porque os Magos procuraram por um Rei, nascido na Judéia, dizendo terem visto sua estrela no oriente. Herodes não deixou transparecer a sua preocupação e pediu aos Magos para voltarem e avisá-lo se o encontrassem, pois, também queria adorá-lo. Os Magos foram avisados por sonhos, que Herodes queria matar o menino, e retornaram por outro caminho para a sua terra. Enraivecido, Herodes mandou passar a fio de espada todos meninos até dois anos de idade, em Belém e arredores. Era uma verdadeira malha fina a que Jesus não escaparia, mas José foi avisado em sonho (mediunidade onírica) e fugiu com o menino para o Egito. O Gen. Milton Orreilly, profundo conhecedor da história evangélica, deduz que Jesus tinha um ano e meio quando se teria dado a matança dos inocentes.
Segundo os evangelistas, José foi avisado em sonho (mediunidade onírica) e fugiu com o menino para o Egito. Com isto se cumpriria a profecia de Oseas: "Do Egito chamei meu filho".
Contudo, não existe nenhum registro histórico deste bárbaro acontecimento, a matança dos inocentes. A única referência é o Evangelho de Mateus. Teria acontecido tal episódio? Possivelmente, não.
Quanto a virgindade de Maria, vale a pena verificar uma teoria de Allan Kardec, publicada na Revista Espírita. Kardec levanta a hipótese de José e Maria terem vindo de mundo superior, para a missão de paternidade e maternidade de Jesus. Espíritos mais perfeitos que os terrícolas, seus perispíritos terrestres, por força da afinidade, teriam sido construídos com os fluidos mais puros, mais sutis do nosso ambiente planetário, e certamente teriam corpos melhores que dos terrícolas, propiciando ao corpo físico de Jesus uma herança genética mais perfeita. Como eles não tinham ligações anteriores com a Terra, eram espiritualmente virgens, isentos de dívidas para com o nosso planeta e seus habitantes.
A escolha da data de 25 de dezembro feita por um frade sábio, é devido esta data, no hemisfério norte marcar a volta do sol após o longo inverno, quando o gelo cobre toda a plantação e a natureza parece morrer. Na antigüidade os povos pagãos comemoravam a volta do sol com a Festa do Sol Invicto, ou a Festa da Mitra, divindade Persa, que vem fertilizar a messe.
25 de dezembro é o Solstício do Inverno. Antes do sol reaparecer surge no céu a constelação de Virgem, e os antigos diziam que a Virgem deu nascimento ao sol e permanece virgem antes, durante e depois do parto. Jesus foi comparado ao que dá a vida. A maior luz que a humanidade já viu.
A Igreja Bizantina, que não obedece o Papa romano, acusou Roma de paganismo, por fixar o natal na data da Festa da Mitra. Isto ocorreu após o ano 300.
Alguns pesquisadores tem colocado a possibilidade de Jesus ter nascido em fevereiro, provavelmente no dia 23. Outros situam o seu nascimento entre 15 de março a 15 de abril, e há quem prefira setembro. Entretanto, em nosso ponto de vista são especulações. Não temos conhecimento de nenhum documento confiável que resolva essa questão.
No livro Crônicas de Além Túmulo, de Humberto de Campos, (espírito) pela mediunidade de Francisco Cândido Xavier, tem uma crônica maravilhosa, reproduzindo um diálogo entre Jesus e João, o Evangelista, com título, "A Ordem do Mestre". Vamos apresentar o trecho mais informativo:
" - João, disse-me o Mestre, lembra-te do meu nascimento na Terra?
- Recordo-me, Senhor, foi no ano 749 da era romana, apesar da arbitrariedade do Frei Dionísio, que calculando no século VI - da Era Cristã, colocou erradamente o vosso natalício, em 754."
Aníbal Vaz de Melo, autor do livro A Era de Aquário, afirma que foi Paulo de Tarso, que conhecia profundamente o culto Solar da Mitra, que aproveitou a oportunidade para insinuar a adaptação da grande figura de Jesus de Nazaré ao culto astronômico do Sol Invicto. Jesus passou a ocupar o lugar do sol e Maria, sua mãe, o lugar da constelação de Virgem.
Diz ainda o Aníbal Vaz de Melo que quando Jesus nasceu, o sol estava ingressando no signo zodiacal de Piscis, ou peixe, por isso, toda a história do Mestre, no Novo Testamento, está relacionada a água e aos peixes: O batismo (mergulho na água) - A pesca maravilhosa - O Mar da Galiléia - A Piscina de Betesda - A multiplicação dos pães e peixinhos - Jesus anda sobre as águas - a tempestade acalmada e muitas outras. Mas vejam isto: A palavra grega para peixe é ICHTHYS - e as suas cinco letras são as do título completo dado a Jesus: I esus Christus Theou Yicus Soter, o que quer dizer: Jesus Cristo filho de Deus Salvador.
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