ENTENDIMENTO ESPIRITA
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
ENTENDIMENTO ESPIRITA

Divulgação e Esclarecimento a Doutrina Espirita
 
InícioInício  PortalPortal  ProcurarProcurar  Últimas imagensÚltimas imagens  RegistarRegistar  EntrarEntrar  

 

 PERGUNTAS E PROBLEMAS.IDENTIDADE DOS ESPÍRITO NAS COMUNICAÇÕES PARTICULARES.

Ir para baixo 
AutorMensagem
VICTOR PASSOS
Admin
Admin



Mensagens : 329
Data de inscrição : 19/02/2008
Idade : 65
Localização : PORTUGAL

PERGUNTAS E PROBLEMAS.IDENTIDADE DOS ESPÍRITO NAS COMUNICAÇÕES PARTICULARES. Empty
MensagemAssunto: PERGUNTAS E PROBLEMAS.IDENTIDADE DOS ESPÍRITO NAS COMUNICAÇÕES PARTICULARES.   PERGUNTAS E PROBLEMAS.IDENTIDADE DOS ESPÍRITO NAS COMUNICAÇÕES PARTICULARES. Icon_minitimeTer Mar 25, 2008 4:16 am

PERGUNTAS E PROBLEMAS.
IDENTIDADE DOS ESPÍRITO NAS COMUNICAÇÕES PARTICULARES.
Porque os Espíritos que são evocados por um sentimento de afeição, freqüentemente, se recusam a dar provas de sua identidade?
Concebe-se todo o valor que se liga às provas de identidade da parte dos Espíritos que nos são caros; este sentimento é muito natural, e parece que, do momento em que os Espíritos podem se manifestar, lhes deve ser muito fácil atestar a sua personalidade. A falta de provas materiais é, para certas pessoas, sobretudo aquelas que não conhecem o mecanismo da mediunidade, quer dizer, a lei das relações entre os Espíritos e os homens, uma causa de dúvida e de penosa incerteza. Embora tenhamos várias vezes tratado desta questão, vamos examiná-la de novo para responder a algumas perguntas que nos são endereçadas.
Não temos nada a acrescentar ao que foi dito sobre a identidade dos Espíritos que vêm unicamente para a nossa instrução, e que deixaram a Terra há um certo tempo; sabe-se que ela não pode ser atestada de maneira absoluta, e que se deve limitar a julgar o valor da linguagem.
A identidade não pode ser constatada com certeza senão para os Espíritos partidos há pouco, dos quais se conhece o caráter e os hábitos que se refletem em suas palavras.
Neles a identidade se revela por mil particularidades de detalhe. A prova ressalta algumas vezes de fatos materiais, característicos, mas, o mais freqüentemente, das próprias nuanças da linguagem e de uma multidão de pequenos nadas que, por serem pouco salientes, para isso não são menos significativos.
As comunicações deste gênero, freqüentemente, encerram mais provas do que se crê, e que se descobre com mais atenção e menos prevenção. Infelizmente, na maior parte do tempo não se contenta com aquilo que o Espírito quer ou pode dar; querem as provas à sua maneira; lhe pedem dizer ou fazer tal coisa, de lembrar um nome ou um fato, e isto num momento dado, sem pensar nos obstáculos que a isso se opõe às vezes, e paralisam sua boa vontade. Depois, obtém-se o que se deseja, muito freqüentemente, se quer vantagem; acha-se que não é ainda bastante concludente; depois de um fato se lhe pede um outro, depois um outro; em uma palavra, isso não é jamais bastante para se convencer.
É então que, freqüentemente, o Espírito, fatigado com essa insistência, cessa completamente de se manifestar, à espera de que a convicção chegue por outros meios. Mas, muito freqüentemente também, sua abstenção lhe é imposta por uma vontade superior, como punição para o solicitador muito exigente, e também como prova para a sua fé; porque se, por algumas decepções, e por falta de obter o que se quer, e da maneira que se quer, viesse a abandonar os Espíritos, estes o abandonariam ao seu turno, deixando-o mergulhado nas angústias e nas torturas da dúvida, felizes quando seu abandono não tem conseqüências mais graves.
Mas, numa multidão de casos, as provas materiais de identidade são independentes da vontade do Espírito, e do desejo que se tem de dá-las; isto prende-se à natureza, ou ao estado do instrumento pelo qual se comunica. Há na faculdade medianímica uma variedade infinita de nuanças que tornam o médium apto ou impróprio para a obtenção de tais ou tais efeitos, que, à primeira vista, parecem idênticos, e que, no entanto, dependem de influências fluídicas diferentes. O médium é como um instrumento de cordas múltiplas: ele não pode dar som pelas cordas que lhe faltam. Eis disso um exemplo notável.
Conhecemos um médium que se pode alinhar entre os de primeira ordem, tanto pela natureza das instruções que recebe, quanto pela sua aptidão em se comunicar com quase todos os Espíritos sem distinção. Muitas vezes, nas evocações particulares, ele obteve provas irrecusáveis de identidade, pela reprodução da linguagem e do caráter de pessoas que jamais conhecera. Há algum tempo, para uma pessoa que vinha de perder subitamente vários filhos, a evocação de um destes últimos, uma menina. A comunicação refletia perfeitamente o caráter da criança, e ela estava tanto mais satisfeita quanto respondia a uma dúvida do pai sobre sua posição como Espírito. No entanto, não havia senão provas de alguma sorte morais; o pai achava que um outro filho poderia falar do mesmo modo; ele queria alguma coisa que só a sua filha pudesse dizer; admirou-se, sobretudo, que ela o chamasse pai, em lugar do pequeno nome familiar que ela lhe deu, e que não era um nome francês, segundo esta idéia de que, uma vez que ela dizia uma palavra, poderia dizer-lhe uma outra. Tendo o pai lhe perguntado a razão disso, eis a resposta que o guia do médium deu a este respeito.
'Vossa filhinha, se bem que inteiramente desligada, não está em estado de vos fazer compreender como ocorre que ela não pode fazer o médium exprimir os termos que vos são conhecidos, que, no entanto, lhe sopra. Ela obedecia a uma lei em se comunicando, mas não a compreende bastante para explicar-lhe o mecanismo. A mediunidade é uma faculdade cujas nuanças variam infinitamente, e os médiuns que tratam ordinariamente dos assuntos filosóficos não obtêm senão raramente, e sempre espontaneamente, dessas particularidades que fazem reconhecer a personalidade do Espírito de maneira evidente.
Quando os médiuns desse gênero pedem uma prova de identidade no desejo de satisfazer o evocador, as fibras cerebrais tensas, pelo seu próprio desejo, não estão mais bastante maleáveis para que o Espírito as faça mover à sua vontade; segue-se que as palavras características não podem ser reproduzidas. O pensamento fica, mas a forma não existe mais. Não há, pois, nada de espantoso em que a vossa filha vos tenha chamado pai em lugar de vos dar a qualificação familiar à qual esperáveis. Por um médium especial, obtereis resultados que vos satisfarão; não é senão um pouco de paciência a ter."
A alguns dias daí, esse senhor, encontrando-se no grupo de um de nossos associados, obteve de um outro médium, pela tiptologia, e em presença do primeiro, não só o nome que desejava sem que tivesse especialmente pedido, mas outros fatos de precisão notáveis. Assim a faculdade do primeiro médium, embora desenvolvida e flexível que ela fosse, não se prestava a esse gênero de produção medianímica. Ele podia reproduzir as palavras que são a tradução do pensamento transmitido, e não dos termos que exigem um trabalho especial; eis porque o conjunto da comunicação refletia o caráter e a distinção das idéias do Espírito, mas sem sinais materiais característicos. Um médium não é uma máquina própria para todos os efeitos; do mesmo modo que não se encontram duas pessoas inteiramente semelhantes no físico e no moral, não há dois médiuns cuja faculdade seja absolutamente idêntica.
Há que se notar que as provas de identidade vêm, quase sempre, espontaneamente, no momento em que menos se pensa nelas, ao passo que são muito raramente dadas a pedido de quem as faz. É capricho da parte do Espírito? Não; há uma causa material, a seguinte.
As disposições fluídicas, que estabelecem as relações entre o Espírito e o médium, oferecem nuanças de uma extrema delicadeza, inapreciáveis aos nossos sentidos, e que variam de um momento a outro no mesmo médium. Freqüentemente, um efeito que não é possível num instante desejado, selo-á uma hora, um dia, uma semana mais tarde, porque as disposições ou a energia das correntes fluídicas terão mudado. Assim o é aqui como na fotografia, onde uma simples variação na intensidade ou na direção da luz basta para favorecer ou impedir a reprodução da imagem. É que um poeta faz versos à vontade?
Não; é-lhe preciso a inspiração; se não está em disposição favorável, inutilmente escavará o cérebro, ele nada obtém; perguntai-lhe, pois, por quê? Nas evocações, o Espírito deixa à sua vontade aproveitar as disposições que encontra no médium, aproveitando o momento propício; mas, quando essas disposições não existem, não pode mais do que o fotógrafo na ausência da luz. Apesar de seu desejo, não pode, pois, sempre satisfazer instantaneamente um pedido em caso de provas de identidade; é porque é preferível esperá-las do que solicitá-las.
É preciso, além disso, considerar que as relações fluídicas, que devem existir entre o Espírito e o médium, jamais se estabelecem completamente desde a primeira vez; a assimilação não se faz senão com o tempo e gradualmente. Disto resulta que, em começando, o Espírito sente sempre uma dificuldade que influi sobre a nitidez, a precisão e o desenvolvimento das comunicações; ao passo que, quando o Espírito e o médium estão habituados um com o outro, que seus fluidos são identificados, as comunicações se fazem naturalmente, porque não há mais resistência a vencer.
Vê-se por aí o quanto de considerações é preciso levar em conta no exame das comunicações; é por falta de fazê-lo, e de conhecer as leis que regem essas espécies de fenômenos, que se pede, freqüentemente, o que é impossível. É absolutamente como se alguém que não conhecesse as leis da eletricidade se admirasse de que o telégrafo possa sentir as variações e as interrupções, e disto concluísse que a eletricidade não existe.
O fato da constatação da identidade de certos Espíritos é um acessório no vasto conjunto dos resultados que o Espiritismo abarca; fosse essa constatação impossível, ela não prejulgaria nada contra as manifestações em geral, nem contra as conseqüências morais que dela decorrem. É preciso lamentar aqueles que se privam das consolações que ela proporciona, por falta de terem obtido uma satisfação pessoal, porque isto seria sacrificar o todo à parte.
Ir para o topo Ir para baixo
https://esclarecespiritual.forumeiros.com
 
PERGUNTAS E PROBLEMAS.IDENTIDADE DOS ESPÍRITO NAS COMUNICAÇÕES PARTICULARES.
Ir para o topo 
Página 1 de 1
 Tópicos semelhantes
-

Permissões neste sub-fórumNão podes responder a tópicos
ENTENDIMENTO ESPIRITA :: MENSAGENS ESPIRITAS :: MENSAGENS DO MOMENTO :: QUESTÕES E RESPOSTAS :: DIVERSOS TEMAS-
Ir para: