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 Estudando o "Livro dos Espíritos"

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VICTOR PASSOS
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MensagemAssunto: Estudando o "Livro dos Espíritos"   Estudando o "Livro dos Espíritos" Icon_minitimeQua Fev 27, 2008 3:54 am




Estudando o "Livro dos Espíritos"

Christiano Torchi

(Os textos transcritos[1] do "Livro dos Espíritos" estão em itálico, com as questões em negrito e as notas de Kardec entre aspas)
Grupo de Estudos Avançados Espíritas - GEAE
Boletim do GEAE - Ano 16 - Número 532 - 2008


http://www.geae.inf.br/


40 - Serão os cometas, como agora se pensa, um começo de condensação da matéria, mundos em via de formação?

Isso está certo; absurdo, porém, é acreditar-se na influência deles.
Refiro-me à influência que vulgarmente lhes atribuem, porquanto todos os corpos celestes influem de algum modo em certos fenômenos físicos.


De acordo com o site www.cometas.xpg.com.br, a partir de informações colhidas da Agência Espacial Norte-Americana (NASA – National Aeronautics and Space Administration):

“Essencialmente, cometas são ‘pedras de gelo sujo’. O gelo dessas pedras é formado principalmente por material volátil (passa diretamente do estado sólido para o estado gasoso) e a ‘sujeira’ é constituída principalmente por poeira e pedras (dos tamanhos mais variados).


Cometas são objetos do Sistema Solar (estão presos gravitacionalmente ao Sol). Ao contrário dos planetas, cujas órbitas são quase circulares (a distância de um planeta ao Sol varia pouco), os cometas têm órbitas muito elípticas, o que realça o seu aproximar-afastar do Sol. Quanto mais distante for o afélio de um cometa (ponto de sua órbita mais distante do Sol) mais tempo o cometa levará para dar uma volta completa em torno do Sol.”

De acordo com as informações contidas no referido site, os cometas dividem-se em 3 (três) partes, a saber;

a) NÚCLEO: É a parte central [sólida] de um cometa, formada por gases congelados, gelo e restos rochosos. O núcleo é, aproximadamente, do tamanho de uma montanha da Terra. Estando bastante afastado do Sol, o cometa apresenta-se apenas com o seu núcleo.

b) COMA: É uma nuvem de gás, conhecida vulgarmente como “cabeleira”, mais ou menos esférica, que circunda o núcleo de um cometa, nuvem essa que se origina da vaporização do material congelado, graças à aproximação do Sol. O NÚCLEO e a COMA formam, juntos, a “cabeça” do cometa. As comas dos cometas podem atingir a extensão de até meio milhão de quilômetros a partir do núcleo.

c) CAUDA: A cauda de um cometa, que pode se estender por milhões de quilômetros, é constituída pelos materiais desintegrados da superfície do NÚCLEO, formando uma trilha. O cometa possui duas caudas: uma de poeira, situada ao longo da sua trajetória orbital, que é arrancada e deixada para trás, à medida que se desloca no espaço, e outra de íons ou gás, sempre apontada na direção contrária ao Sol


Segundo
consta em “A Gênese” (cap. VI, Uranografia Geral, itens 28 a 31), os cometas são denominados “astros errantes”, cuja natureza intrínseca é diversa da dos corpos planetários, não tendo por destinação, como estes, servir de habitação a humanidades. O papel dos cometas, embora modesto, é muito útil, pois estes servem de “exploradores” dos impérios solares. Como se vê, tudo tem uma utilidade na Natureza. Sendo assim, Deus não criaria os cometas ou qualquer outra coisa inutilmente. É o que se infere do item 30, cap. VI, de “A Gênese”:


“[Os cometas] vão sucessivamente de sóis em sóis, enriquecendo-se, às vezes, pelo caminho, de fragmentos planetários reduzidos ao estado de vapor, haurir, nos focos solares, os princípios vivificantes e renovadores que derramam sobre os mundos terrestres. (Cap. IX, nº 12.)”

Não se atribua, porém, a estes astros qualquer papel místico ou catastrófico, como se acreditava antigamente. No cap. IX, item 12, de “A Gênese” (Revoluções do Globo), colhemos a seguinte informação:]

“Quanto aos cometas, estamos hoje perfeitamente tranqüilizados com relação à influência que exercem, mais salutar do que nociva, por parecerem eles destinados a reabastecer os mundos, se assim nos podemos exprimir, trazendo-lhes os princípios vitais que eles armazenam em sua corrida pelo espaço e com o se aproximarem dos sóis. Assim, pois, seriam antes fontes de prosperidades, do que mensageiros de desgraças.”


Entretanto, não cabe aos Espíritos revelar aos homens aquilo que eles podem descobrir por si mesmos.

No mês de janeiro de 2005, a NASA lançou uma sonda (Deep Impact) conduzida por um foguete (Delta 2), que decolou da Base Aérea do Cabo Canaveral, destinada a colidir com o cometa “Tempel 1”, há mais de 132 milhões de quilômetros da Terra, a fim de estudar o interior do astro. A missão tinha por objetivo ajudar os cientistas a descobrir mais informações sobre a formação do Sistema Solar e o papel dos cometas no desenvolvimento da Terra.

O encontro da sonda com o cometa, que estava previsto para ocorrer no prazo de 6 (seis) meses, a partir do lançamento, já aconteceu, estando sendo examinados os dados colhidos.



41 - Pode um mundo completamente formado desaparecer e disseminar-se de novo no Espaço a matéria que o compõe?

Sim, Deus renova os mundos, como renova os seres vivos.


]No cap. VI de “A Gênese”, no item 48 e seguintes, sob o título “A Eterna Sucessão dos Mundos”, verificamos que a destruição dos astros, tanto quanto a formação destes, é presidida por “uma única lei, primordial e geral”, que foi “outorgada ao Universo, para lhe assegurar eternamente a estabilidade, e que essa lei geral nos é perceptível aos sentidos por muitas ações particulares” designadas como “forças diretrizes da Natureza”, cuja harmonia, “considerada sob o duplo aspecto da eternidade e do espaço, é garantida por essa lei suprema” (ob. cit., p. 131).

O desaparecimento dos mundos, tal como acontece com os seres vivos, é “uma transformação da matéria inanimada” e “não menos exato é dizer-se que para a substância é de toda necessidade sofrer as transformações inerentes à sua constituição” (ob. cit., p. 132).

Essas mesmas leis e forças “vão também presidir à desagregação de seus elementos constitutivos, a fim de os restituir ao laboratório onde a potência criadora haure incessantemente as condições de estabilidade geral. Esses
elementos vão retornar à massa comum do éter, para se assimilarem a outros corpos, ou para regenerarem outros sóis. E a morte não será um acontecimento inútil, nem para a Terra que consideramos, nem para suas irmãs. Noutras regiões, pela renovará outras criações de natureza diferente e, lá onde os sistemas de mundos se desvaneceram, em breve renascerá outro jardim de flores mais brilhantes e mais perfumadas.” (ob. cit, p. 133).


Por isso, “a eternidade real e efetiva do Universo se acha garantida pelas mesmas leis que dirigem as operações do tempo. Desse modo, mundos sucedem a mundos, sóis a sóis, sem que o imenso mecanismo dos vastos céus jamais seja atingido nas suas gigantescas molas.” (ob. cit., p. 134).

continua


Última edição por VICTOR PASSOS em Qua Fev 27, 2008 4:08 am, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: ESTUDANDO O LIVROS DOS ESPIRITOS.Cont   Estudando o "Livro dos Espíritos" Icon_minitimeQua Fev 27, 2008 3:56 am

continuação

Estes ensinamentos, bem compreendidos, constituem grande estímulo para nós outros, encarcerados, temporariamente, no escafandro do corpo físico.

Eles são um convite permanente de renovação e de esperança, estimulando-nos sempre a meditar na sabedoria do Criador, cujos desígnios, profundamente sábios, foram concebidos para a nossa ventura, que repousa nas forças do Amor indelével que nos irmanará num mundo ditoso ou feliz, mundo esse que começa em nosso interior, em cada pensamento, em cada ato que praticamos diariamente.

Não estamos à deriva nesta imensa nave espacial chamada Terra. Temos um rumo, cujo norte aponta para as luminosas lições deixadas por Jesus. Por isso, devemos prosseguir, lutando e perseverando sempre pelo bem de tudo e de todos, porque vale a pena viver, apesar das dificuldades.

Agora abordaremos a última questão do item Formação dos Mundos, que trata da idade dos mundos. Como se sabe, “as dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução” (In Sublime Expiação. Pelo Espírito VICTOR HUGO. Apud O Espiritismo de A a Z, FEB, p. 475).

Para Deus, que tem o atributo da Eternidade, poderíamos dizer que o tempo não existe. Espíritos em evolução que somos, estamos mergulhados na vida eterna, sendo que, para nós o tempo seria “uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se”. (In SANTANNA, Hernani T. Notações de Um Aprendiz. Apud O Espiritismo de A a Z, FEB, p. 475)


42 - Poder-se-á conhecer o tempo que dura a formação dos mundos: da Terra, por exemplo?

“Nada te posso dizer a respeito, porque só o Criador o sabe e bem louco será quem pretenda sabê-lo, ou conhecer que número de séculos dura essa formação.”


Qual é a idade do Planeta Terra? Esta é uma questão que atormenta o homem desde tempos remotos. A idade da Terra e do Universo é de grande importância para as teorias cosmológicas. (Cosmologia: “Ciência afim da astronomia, que trata da estrutura do Universo.” Dicionário Aurélio).

No decorrer do tempo, os homens idealizaram várias maneiras de “contar” o tempo geológico. (Geologia: “Ciência cujo objeto é o conjunto da origem, da formação e das sucessivas transformações do globo terrestre, e da evolução do seu MUNDO ORGÂNICO.” (Dicionário Aurélio).

De acordo com o site [http://www.ceticismoaberto.com/ciencia/universeage.htm], “o estudioso hebreu Dr. John Lightfoot (1602-1675), vice-chanceler da Universidade de Cambridge, construiu uma cronologia da história de genealogias bíblicas. Ele calculou que o mundo foi criado ao equinócio em setembro de 3.298 AC, à terceira hora do dia (9 da manhã.”

Segundo o site [www.seara.ufc.br/especiais/fisica/lordekelvin/kelvin2.htm], outro homem se aventurou a contar a idade da Terra, com base no critério bíblico. Teria sido o Arcebispo Usher, da Irlanda, que “fez uma árvore genealógica dos personagens da Bíblia e concluiu que a Terra foi criada às 9 horas da manhã de 26 de outubro do ano 4004 AC. Teria, hoje, portanto, 6000 anos”.

Com o progresso humano, a ciência passou a adotar métodos mais objetivos de contagem da idade do Planeta, a exemplo da observação da espessura das camadas de areia e perda de calor da Terra (Lord Kelvin ou William Thompson), os quais foram, com o passar do tempo, sendo substituídos por outros de maior precisão. Com isso, o homem foi descobrindo, gradualmente, que a idade do planeta era bem maior do que inferia, a princípio.

Departamentalizando suas descobertas, os cientistas denominaram geocronologia como a ciência que estuda os métodos de determinação do tempo geológico, registrado nas rochas.

O Instituto de Geociências da USP informa que atualmente existem dois modos de saber a idade de uma rocha: o método relativo, “que observa a relação temporal entre camadas geológicas” e o método absoluto, que “utiliza princípios físicos da radioatividade e fornece a idade da rocha com precisão. Esse método está baseado nos princípios da desintegração (ou decaimento) radioativa. Desta maneira, o uso desse método [também conhecido como ‘datação radioativa] só foi possível depois da descoberta da radioatividade (1896), no final do século XIX”. (...) Cada grão mineral é um cronômetro do tempo geológico. Assim que ele se forma, tem início o decaimento radioativo”


[http://www.igc.usp.br/geologia/geocronologia.php].

Explica o mencionado site que, apurando a quantidade de determinado elemento presente em um mineral (chamado “elemento-pai”) e a quantidade de outro (identificado como “elemento-filho”), é possível saber há quanto tempo está acontecendo o decaimento radioativo, e, portanto, quando o mineral se formou.

E conclui a referida página:

“A idade da Terra foi calculada pelo método absoluto e indica que o nosso planeta tem 4,56 BILHÕES DE ANOS, portanto bem mais velho do que os estudiosos antigos imaginavam. Porém, o registro mais antigo do planeta, determinado em cristais contidos em rocha, tem 4,4 bilhões (Austrália). A Terra está em constante mudança. Sua crosta está continuamente sendo criada, modificada e destruída (saiba mais sobre o ciclo das rochas). Como resultado, rochas que registram a história embrionária do planeta não foram encontradas e provavelmente não existem mais. Portanto, a idade da Terra não pode ser obtida directamente de material terrestre.

Então como saber que a Terra tem essa idade? Os cientistas presumem que todos os corpos do Sistema Solar se formaram na mesma época, inclusive os meteoritos (provenientes do cinturão de asteróides). Sendo assim, como os meteoritos são corpos extraterrestres que caem na superfície da Terra, eles podem ser datados e sua idade é a mesma da formação do planeta, ou seja, 4,56 bilhões de anos. Esta idade foi determinada, pela primeira vez, por Claire Patterson em 1956, usando os isótopos de chumbo (Pb).

Nos Estados Unidos existem correntes religiosas que ainda defendem a idade de 6000 anos para a Terra e lutam para que isso seja ensinado nas escolas, juntamente com a TEORIA CRIACIONISTA (Deus é criador do Homem e do Planeta, como está escrito na Bíblia), em detrimento à teoria da evolução de Darwin, que com o método absoluto de datação e uma Terra com bilhões de anos, se torna incontestável.”

Por estas considerações emanadas dos cientistas humanos, parece-nos razoável deduzir que os Espíritos foram humildes, ao reconhecerem que somente o Criador sabe o número de séculos que dura a formação dos mundos, aí incluída a Terra, sobretudo se levarmos em consideração que o FCU – Fluido Cósmico Universal, de onde se origina a matéria densa, é imponderável aos aparelhos humanos, conforme ensinam os Espíritos Superiores.


Notas do GEAE


[1] - Os trechos do "Livro dos Espíritos" foram transcritos da edição da Federação Espírita Brasileira. Essa edição está disponível para download no endereço http://www.febnet.org.br/file/135.pdf[/
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