Um Guia de Ética Espírita
Marcelo Henrique Pereira (*)
http://aeradoespirito.sites.uol.com.br/A_ERA_DO_ESPIRITO_-_Portal/ARTIGOS/ArtigosGRs/UM_GUI_DE_ETICA_ESP_MH.html
Na chamada Era da Ética, imperioso investir em um instrumento que possa representar o compromisso de sua efetivação e a participação coletiva: um Guia de Ética. As diversas instituições públicas e privadas de nossa era deveriam investir verdadeiramente na disseminação desta idéia e, na seqüência, em sua aplicação prática.
A Ética, neste sentido, deve ser aplicada tanto na gestão interna quanto nas relações externas, permitindo, ainda, a necessária revisão, de tempos em tempos, dos padrões adotados, já que a norma não pode estar calcada sobre bases de imutabilidade e impositividade. Sempre que possível, a participação de todos os interessados deve ser fomentada, já que a interatividade franqueará uma maior participação de todos os atores envolvidos.
Na instituição espírita não poderia ser diferente. Alguns valores são considerados primordiais para integrar o chamado Código de Ética: educação; liberdade; igualdade; desenvolvimento pessoal e coletivo; satisfação; e, compromisso e responsabilidade social.
Em primeiro plano, a instituição deve se voltar para o público-alvo a que se destina, isto é, o contingente de pessoas que comparecem às reuniões; na seqüência, tendo em vista que a mensagem espírita se dirige à Sociedade como um todo, deve aplicar, em suas relações no meio externo, os mesmos parâmetros e princípios que entenda primordiais e essenciais à sua existência.
Mais especificamente no âmbito da comunicação social e da divulgação das idéias espíritas, a entidade deve primar pela busca da informação verdadeira e autenticidade e veracidade no repasse, assim como pela transparência de suas relações com terceiros.
Ao divulgar o conteúdo espírita, por quaisquer dos meios e veículos existentes, a instituição deverá contribuir para a formação integral do ser (Espírito), colocando-se, sempre que possível, no lugar do destinatário da informação. O público leitor/expectador, portanto, atuará, em contrapartida, como o maior fiscalizador do cumprimento daquela, de modo crítico e consciente, desde que suficientemente incentivado e apoiado neste mister.
O resultado, cremos, importará na formação de indivíduos mais espiritualizados, graças à disseminação de uma cultura de ética e responsabilidade em nossa Sociedade. Oxalá os indivíduos e as instituições espíritas possam se conscientizar desta impostergável tarefa!
(*) Marcelo Henrique Pereira, Mestre em Ciência Jurídica, Presidente da Associação de Divulgadores do Espiritismo de Santa Catarina e Delegado da Confederação Espírita Pan-Americana para a Grande Florianópolis (SC)
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