A prevenção de Drogas à luz da ciência e da Doutrina Espírita
Rosa Maria Silvestre Santos
9- Ectasy
O ecstasy é uma droga estimulante criada em laboratório na Inglaterra em 1989. É conhecida na Europa e EUA como "droga do amor". É uma mistura de estimulantes e alucinógenos que aumenta consideravelmente a serotonina e leva a pessoa a sentir-se muito bem disposta, consegue dançar a noite inteira sem cansar, pode passar oito horas extasiada.
A droga é importada, é uma droga de elite, a maior quantidade vem de São Francisco na Califórnia (costa-oeste dos Estados Unidos).
Atualmente vem ganhando muitos adeptos no Brasil, é considerada uma droga "recreativa", mas pode causar danos cerebrais permanentes.
Segundo o psiquiatra Dartiu Xavier do Proad (Programa de Orientação e Atendimento ao Dependente do Hospital das Clínicas), o principal problema é que ninguém sabe ao certo o que o ecstasy contém, existem vários tipos e não se sabe ao certo qual problema será causado, principalmente porque reune os riscos dos estimulantes e dos alucinógenos. O principal componente é a anfetamina, que cria dependência e pode causar enrijecimento dos músculos, desidratação, convulsões e parada cardíaca.
O principal elemento ativo é o MDMA (metilenodroximetanfetamina), substância sintética criada em laboratório na Alemanha em 1913. Em 1940 esta substância foi usada sem sucesso no tratamento do mal de Parkinson, na década de 70 era receitado como anti-depressivo e a partir de 85 passou a ser usado recreativamente como ecstasy.
O uso contínuo ocasiona queda no nível de serotonina, hormônio que regula a atividade sexual, o humor e o sono, assim como, crise de pânico e depressão crônica . Pode destruir o fígado e danificar o coração e o cérebro.
A Folha de São Paulo de fevereiro de 1996 relata o resultado de pesquisadores da Universidade de Sheffield (Reino Unido) que examinaram os corpos de sete jovens com idade de 20 a 25 anos, que haviam morrido depois de terem tomado a droga. Segundo eles a autópsia mostrou mudanças "dramáticas" nos tecidos do fígado, que variaram de áreas parcialmente destruídas com áreas mortas (necrosadas). Em cinco dos sete casos houve danos semelhantes no coração. Todos os jovens tinham alto nível de ecstasy no sangue, o que sugere que a droga tenha sido a causadora dos danos. Os pesquisadores mostraram que podemos ter exatamente a mesma coisa nos casos de overdose de cocaína.